quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Artigo de Divulgação do Movimento ANTI-Corrupção no P3 do Jornal Público


Gostaríamos de agradecer ao P3 (um projeto online ligado ao Jornal Público), e especialmente à jornalista Mariana Correia Pinto, por nos ter contactado e feito uma entrevista ao criador do Movimento ANTI-Corrupção. O artigo, ainda que pareça muito pessoal, foi concedido para que as ideias e valores que temos vindo a defender, aqui no movimento, possam chegar a mais pessoas. Apesar de ter sido necessária alguma exposição pessoal, foi um pequeno sacrifício para que a mensagem cívica pudesse passar efetivamente. Tendo em conta que recebemos subitamente mais de 300 gostos na página de facebook e muitas centenas de visitas aqui no blogue, parece que se conseguiu levar a mensagem a novos públicos.
 
 
Continuaremos, de um modo voluntario e informal, a defender as propostas que colocamos em petição e uma nova perspetiva cívica, evitando extremismos e exageros que podem fazer inquinar a luta por uma sociedade mais justa, transparente e ética - que assente numa forte cidadania consciente e responsável.





 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Índice de Percepção de Corrupção 2012

Já está disponível o Índice de Percepção de Corrupção 2012. Portugal mantém o mesmo patamar segundo este índice, ocupa este a ano, a nível europeu, o 15º lugar e, o 33º, a nível mundial, entre 176 países.  No entanto, segundo os novos parâmetros do índice, obtém, de 0 a 100, o valor de 63, ou seja, muito perto do valor dos países "menos limpos" a nível mundial. De notar que o índice revelado pela TI é apenas um indicador de percepção, revelando a percepção que existe sobre a corrupção em cada país, podendo ser muito superior ou inferior - aqui os fenómenos e características sociais de cada país poderão enviezar os resultados, pelo que as leituras deste índice devem ser cuidadosas.

A percepção da corrupção pouco ou nada melhorou nos últimos anos. Partindo do principio que isso traduz efectivamente o nível de corrupção em Portugal, podemos inferir que, provavelmente, este pode ser um parâmetro importante do "estado de coisas" que se vive em Portugal.
No fundo, poucas ou nenhumas iniciativas têm sido feitas para combater a corrupção em Portugal, nem legislativas nem educativas/cívicas, faltando por base uma estratégia nacional para o problema.
O Tribunal de Contas (através do Conselho de Prevenção da Corrupção) e o DCIAP, e agora a TIAC, têm feito iniciativas pontuais, mas muito há por fazer, exigindo-se que o Governo tome medidas nesse sentido. Provavelmente, como temos defendido, esta situação só se irá inverter com uma nova consciência colectiva  ética e cívica por parte dos cidadãos. Resta saber quem dará o mote para uma verdadeira mudança de paradigma. Serão as instituições ou a sociedade civil, nas suas próprias dinâmicas, a alavancar a mudança que precisamos?

Autor: Micael Sousa
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