segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Os jovens empreendedores por mais transparência! - uma ideia para o Congresso Internacional de Acção Social em espaço urbano no séc. XXI

Ontem formalizamos uma candidatura com uma ideia para o empreendedorismo jovem para o Congresso Internacional de Acção Social em espaço urbano no séc. XXI. A ideia vencedora terá  a possibilidade de se apresentada durante a próprio congresso!
Propusemos uma intervenção junto e para o jovens sobre as temáticas e as ideias que têm sido defendidas pelo Movimento ANTI-Corrupção. A ideia, de inovação e empreendedorismo social, passa pela criação de iniciativas várias que pudessem reforçar a consciencialização dos jovens para a necessidade de uma sociedade com fortes valores éticos, mais transparente e onde a empatia social possa acontecer naturalmente.
Segue o texto da candidatura propriamente dita e que pode ser consultada, votada e comentada em http://congresso.accaosocial.com/category/ideias/:

Título: Os jovens empreendedores por mais transparência!

Tema: Empreendedorismo Jovem

Ideia: 
 Desenvolver projectos de intervenção, a implementar nas escolas e noutros espaços educativos, com metodologias activas, que fomentem nos jovens uma atitude crítica e construtiva, ajudando-os a ser empreendedores para uma evolução social. Ou seja, desenvolver projectos de aprendizagem, baseados em metodologias activas, não formais, que abordem os valores sociais, económicos, políticos, contribuindo para o desenvolvimento de competências cívicas e de a uma sociedade mais transparente e justa. Estas actividades devem ser realizadas com os jovens, adaptadas aos contextos, e os locais de realização deveriam ser os espaços dedicados às aprendizagens nas instituições educativas – Escolas (em articulação com as disciplinas curriculares ou nos espaços dedicados à Formação Cívica e Área de Projecto), ATLs, Associações, etc.

Necessidade:
 A corrupção em Portugal é já cultural! Por cá condena-se a "grande corrupção", aquela que se relaciona com grandes quantias monetárias ou patrimoniais, no entanto os casos da "pequena corrupção" e do pequeno clientelismos tendem a ser ignorados. Existe uma concepção minimalista da corrupção e um incapacidade para analisar os efeitos e impactos dos pequenos actos de corrupção. Assim, surge a necessidade de intervir junto dos mais jovens de modo a incutir as boas práticas sociais - as práticas da transparência, da ética e da empatia social -, sendo este um modo de reduzir os índices de corrupção nacional, até porque esta abordagem de "combate à corrupção" - através da formação e da informação - nunca foi tentada.

Fundamentação:
A formação cívica, dentro e fora das escolas, deve abordar temas que contribuam para uma mudança de atitudes e a corrupção não é excepção. Trabalhar os valores e a ética deve ser uma das prioridades na educação para a cidadania. Isto servirá para que os próprios jovens possam ser empreendedores sociais, contribuir para a alteração de comportamentos dos próprios como de todos os cidadãos com quem interajam.


Deixo um especial agradecimento à Patricia Figueiredo pois é dela a ideia de participar nesta iniciativa, tal como a grande maioria do texto criado propositadamente para o efeito.

2 comentários:

  1. o título ainda está no séc. 20 mas o texto é claramente o que se deseja para o XXI

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  2. Muito obrigado pelo reparo, é o que dá o "copiar" "colar" e as suas "corrupções". ;)

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